Alfinete nos olhos! Observar pra quê?

Alfinete nos olhos! Observar pra quê?
A intuição me parece mais lúcida que o raciocínio parco dessa gente Reality... Para outros, é necessário criticizar e aqui é o lugar!

Blog do Abuh

Destinado a refletir, a liberar os sentimentos críticos, falar sobre a vida e intercambiar pensamentos. Jardim repleto de flores e frutos, comestíveis e outros, indigeríveis. Depende do seu gosto, ou desgosto!

sábado, 1 de dezembro de 2007

Espectro de luz translúcida.


Quando não sabemos o que temos, mas isso que temos é tão vital só quando perdemos, ou mesmo só quando reconhecemos é que então conhecemos aquilo que dantes já tínhamos como vital e especial. Quando não sabemos o caminho, e mesmo que tudo pareça confuso como um redemoinho, seguimos em frente sem saber ao certo o resultado desse destino.

Quando nos tornamos opacos, invisíveis e irreconhecíveis a nós mesmos, confusos e algozes de nossas próprias sortes o que nos resta é virar o avesso e compreender o tecido que pode estar esgarçado, pois jamais fora cuidado. E por mais que a transparência seja na verdade, apenas a possibilidade de imaginarmos com mais clareza, ver de fato é muito difícil. Na verdade, os nossos olhos precisam observar, e quando isso não é possível, ele cria ao seu bel-prazer aquilo que mais o acalenta.

Mas a lei da vida é mutante, metamorfose a todo instante, renitente e ao mesmo tempo expoente, educadora e propiciadora. Imagine-se à beira de um precipício, prestes a pular, com poucas chances de sobrevivência caso pule. Não podes mais voltar. Só há uma chance de sobreviver, imagino eu: Se jogue. Caia. Mas nesse percurso diminuto em segundos só faça uma coisa. Deixe à mostra sua luz translúcida, revigore seus desejos e descarte seus erros. No exato momento da queda, aquilo que ali sobrará será na verdade, o seu EU muito melhor do aquele que havia pulado. E por que eu disse que isso seria sobrevivência? Certamente passará alguém por ti, e verá aquilo que sobrou, e se encantará. Somos sementes, possíveis de serem replantadas. Aqui não falo de ressurreição e nem de reencarnação. Falo de nova possibilidade de vida fazendo tudo diferente, crescendo e sendo pleno, falo do que seja um grão, que “tem que morrer pra germinar”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse texto, representa um grande chamado para refletirmos sobre: por quais motivos viemos a esse mundo? Todas as pessoas devem sempre pensar que viemos à esse mundo com algum propósito e servirmos para algo, nem que seja adubar para a terra, quando morrermos...

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