Alfinete nos olhos! Observar pra quê?

Alfinete nos olhos! Observar pra quê?
A intuição me parece mais lúcida que o raciocínio parco dessa gente Reality... Para outros, é necessário criticizar e aqui é o lugar!

Blog do Abuh

Destinado a refletir, a liberar os sentimentos críticos, falar sobre a vida e intercambiar pensamentos. Jardim repleto de flores e frutos, comestíveis e outros, indigeríveis. Depende do seu gosto, ou desgosto!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Aurora de minha vida...


Dê-me a chance de algumas palavras mais doces। O mel de meu coração, que muitas vezes assemelha-se ao fel, agora deseja sucumbir frente às lembranças। Você percebeu que a vida é tal qual raposa e quando a percebe ela já te levou, tendo o tempo como aquele que te distrai e as lembranças como aquelas que te iludem.


Mas como viver cada minuto? A vida cotidiana e moderna te empurra para o imediatismo, para o essencialismo e o pior, para o determinismo: é preciso! E mesmo que não seja preciso, tudo na verdade te ilude e contamina, e a cada dia perdemos um pouco de nós em busca de um bem coletivo (?) onde o final é o seu fim, solitário. E aquela aurora de sua vida antes, tão acariciada, passa em sincope de tempo a ser finada, e o incrível é que nem aproveitou.

Na verdade não tenho nenhuma solução pra esse dilema, afinal, todos passamos por isso sem ao menos perceber que a cada dia deixamos pra trás as mil oportunidades de ter feito aquilo, e agora é tarde! E depois ficamos nas lamentações comuns de quem se arrepende, falando de um passado não vivido, de um futuro escorrido pelas mãos e de um presente sem perspectiva, já passou. E ai, aquela célebre frase, dos tempos que não voltam mais, torna-se argumento pra dizer, que o oco daquele passado poderia ter sido tapado por um pouco de senso de realidade. O futuro não existe. E nada pior do que, aquilo que nunca foi ainda ser desejado pra voltar. Saiba que agora, é sua hora, depois, terá sido a hora que você perdeu ao menos que saiba o que quer, e querer nesse caso é fator de uma última necessidade. Perdoem-me aqui o determinismo.

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