Alfinete nos olhos! Observar pra quê?

Alfinete nos olhos! Observar pra quê?
A intuição me parece mais lúcida que o raciocínio parco dessa gente Reality... Para outros, é necessário criticizar e aqui é o lugar!

Blog do Abuh

Destinado a refletir, a liberar os sentimentos críticos, falar sobre a vida e intercambiar pensamentos. Jardim repleto de flores e frutos, comestíveis e outros, indigeríveis. Depende do seu gosto, ou desgosto!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

O verdadeiro sentido... Ou pelo menos o mais adequado.


Não trato aqui de questões epistemológicas, de alegorias católicas ou de absenteísmo cristão. O sentido do natal é plural, diverso, controverso e muitas vezes, deplorável. Dentre muitos sentidos, a fé renovada me parece legítima, visto que muitas vezes, esquecido durante todo o ano, as alturas ressurgem como vedete de glorificação, de emoção e de reconciliação com votos de fé dantes repugnados. O que antes era esquecimento ou quiçá, lembranças momentâneas em desesperos, torna-se nessa época, a matriz geral dos pensamentos, reclusas e pedidos... Por favor.

Outro sentido relevante é o da caridade, tentar minorar efeitos egoísticos e amenizar tanta concentração de riqueza em prol de pegar uma pequena parte (muitas vezes) e dividir. Claro que aqui subtrair, significa jamais se desvencilhar daquilo que é novo, o usado sempre vai na frente. Há também casos em que a entrega é total, e o mais precioso dos sentimentos são doados, esmiuçados, verdadeiras ações que mesmo que seja “fullgas”, em muito ajudam aqueles que aguardam, pelo menos, uma mão amiga.

Por fim, o sentido mais ressignificado: o presente. Não que seja ruim presentear, mas a corrida em busca de presentear materialmente, suplanta qualquer idéia de que se não pode, outras formas de presentear existem. Cartões de crédito, cheques-borracha, economias mensais absurdas, empréstimos e mais empréstimos... Natal sem fé, sem caridades, tudo bem. Natal sem presente? Jamais. Que maravilha então as liquidações, assim posso presentear mais gente. E te dou, ornado com belo papel e laço de fita. Bom mesmo é quando por dentro disso estão entranhadas a fé e a caridade.


Como isso é possível? Lembrando que podemos dar a um desconhecido algo de bom e que será importante e ainda, que maior que nós, aqui, reles criaturas em busca de sentido nessa vida, está alguém que ora nessa data nos faz lembrar que nesse momento é preciso aprender que o próximo é todo aquele que precisa de ajuda, não necessariamente de um presente.

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