Alfinete nos olhos! Observar pra quê?

Alfinete nos olhos! Observar pra quê?
A intuição me parece mais lúcida que o raciocínio parco dessa gente Reality... Para outros, é necessário criticizar e aqui é o lugar!

Blog do Abuh

Destinado a refletir, a liberar os sentimentos críticos, falar sobre a vida e intercambiar pensamentos. Jardim repleto de flores e frutos, comestíveis e outros, indigeríveis. Depende do seu gosto, ou desgosto!

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

O fim sem um ciclo... Ou seria um ciclo sem fim?



Nesse ano, o ano do Porco (leia Horóscopo Chinês), muito girou em torno do aquecimento global. Instâncias de debates, manifestações e decisões se misturaram ao disse-me-disse, ao desencanto, ao maniqueísmo e ao discurso fácil. E poluir significa enriquecer, e enriquecer não há argumento que negue, ser esse motivo, mas relevante que qualquer outro.

Existem sinais claros para mentes obtusas compreenderem que algo está errado. Calotas polares, chuvas torrenciais, mudanças de ciclo de migração de animais, temperaturas ofegantes, enfim... A verdadeira loucura, ou para melhor dizer, confusão. Nesse ano do porco, muita coisa surgiu mais agressiva, menos ostensiva e muito, muito mais discursiva. Vamos despoluir! Pensem nas focas (Ou seria crianças?) de Hiroshima! Sofram pelo Tambaqui (ou aqui seria Haiti?)! Menos emissão de fumaça, parem de fumar! Sim ao rodízio, deixem seus carros na garagem, andem de ônibus velhos que mais parecem chaminés a “barrufar” nuvens cinzas.

Há um contra-senso em meio a tanta ‘porc’aria, em meio a essa falácea ambientalista de poucas medidas eficazes, onde sinaliza que esse ano do pobre Porco significa não sujeira e sim, a força de quem pode mais, de quem argumenta errado e ainda sim prevalece. Ano de mais poluição, de temperaturas mais altas, de mais preocupações. Ano que vem? Ano do rato. Vixe! Imagina se os poderosos subverterem a máxima do “Quem mexeu no meu queijo?”. Acho melhor que os litorâneos preparem seus barcos e comprem roupas de lã. Não há o que fazer! Aliás, há muito, mas a culpa sempre é do bicho. Aqui, pobres seres “irracionais”. Nós é que raciocinamos. Será?

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