Alfinete nos olhos! Observar pra quê?

Alfinete nos olhos! Observar pra quê?
A intuição me parece mais lúcida que o raciocínio parco dessa gente Reality... Para outros, é necessário criticizar e aqui é o lugar!

Blog do Abuh

Destinado a refletir, a liberar os sentimentos críticos, falar sobre a vida e intercambiar pensamentos. Jardim repleto de flores e frutos, comestíveis e outros, indigeríveis. Depende do seu gosto, ou desgosto!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Insana: quando a bomba atravessa o tímpano.


Em tempos inglórios de emancipação da bobagem, ouvem-se os alaridos de uma pujança neocolonial. Uma atriz “piadista” ataca os portugueses. Sua dita “burrice e falta de atenção e modos peculiares”, entremeados no humor nada brando do brasileiro é aturdido com veemência do lado de lá do atlântico. Constrangidos? Que nada!!! Contra-ataques (?) demonstram que em uma situação de vexame, mostra-se com atitudes quem tem razão.
Não que de fato o teor das louras piadas tenha em si só uma coerência, uma realidade que fala por si, mas a resposta não deveria ser pior. Insultos afirmando sermos só favelas, índios e floresta demonstram que o colonizador não se repara! Esta visão pseudo-desenvolvida de um país europeu em nada simboliza o que somos. Sim, somos fruto de uma colonização perversa e disso resultaram inúmeros traços culturais que até hoje emblematicamente carregamos. Não somos ‘puros’, somos miscigenação pura.
Por falar em pureza, de onde se acha tal definição: nas antigas quimeras de um conceito de raça? Creio que esta, ainda em uso, ainda me parece reificada pelos lados de lá. Não há superiores, há diferenças.
Se somos um país de corrupção, de prostituição, de pobreza, de mau acesso à educação, saúde e lazer, somos um país de belezas naturais, de gente honesta, de criatividade e disposição. Se são atoleimados, ‘burgueses’, sujos e inautênticos, são sagazes, culturais. As fendas estão em todos os lares nacionalistas.
Enfim... Baboseiras da atriz, um fato! Grosserias de sua parte e pura falta do que falar, do que incitar, uma obviedade sua falha. Mas cá para nós: trata-se de uma descendente de portugueses, como todos nós em teoria. O que nos aproxima além disso?
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