Alfinete nos olhos! Observar pra quê?

Alfinete nos olhos! Observar pra quê?
A intuição me parece mais lúcida que o raciocínio parco dessa gente Reality... Para outros, é necessário criticizar e aqui é o lugar!

Blog do Abuh

Destinado a refletir, a liberar os sentimentos críticos, falar sobre a vida e intercambiar pensamentos. Jardim repleto de flores e frutos, comestíveis e outros, indigeríveis. Depende do seu gosto, ou desgosto!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Aspirina pra curar a Celeuma.


Existem certos tratamentos que de contemporâneos, mais lembram a Era Medieval. Naqueles tempos (que naturalmente não vivi! Será?) as relações humanas, sim, as interpessoais se davam de forma a surrupiar dos menos espertos a chance de um lugar ao Sol. Rasteiras, obeliscos em desagrado, disse-me-disse, venenos anti-corpo-fechado e tudo o que há de mais arretado nesse mundo que até Deus duvida.

Pois nessa vida tão moderna, certos meandros bélicos ainda valem, decerto que mais tecnológicos, porém de espíritos bem démodé, old-fashioned, fora de moda. Mas o que se inventa de novo aqui é falta de criatividade e sem medo de maniqueísmos, digo a q ti que se defenda. Não, não é necessário correr para um curso de defesa pessoal, a tática aqui é coletiva. Claro que não é daquele “ecologismo” pueril tipo abraça-árvores, mas é de uma ideologia que de tão quixotesca é praticamente folhetim.

Mas como traça jamais rejeita roupa velha, sinto que há necessidade de uma mobilização do tipo a quem interessar possa. Que tal sermos gentis, competentes, sensatos, tranqüilos e acima de tudo, honestos? Sim, saiba qual a hora da briga e que ela seja com as mesmas armas e com as mesmas chances de defesa e de ataque, e quando falo isso digo: ao cair, espere levantar! Assim, teremos nos lugares desse tabuleiro de xadrez as peças certas nas casas certas. Enquanto isso não ocorre (e será que ocorrerá?), vou tomando Aspirinas para curar momentaneamente essa celeuma.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Mexericos e La Conga.




O que será que quer dizer: morto! A noção de sem vida é para mim um tanto quanto confusa. O que vem a ser "estar inerte"? Estagnado, sem sinais vitais? Na verdade, o que é vital? Hum... Deixe-me pensar! Vitalizar significa sob certa óptica, construir, revitalizar, significa sob qualquer óptica, dar nova “vida” a algo que perdeu essa. Mais como? Isso é renascer, e mesmo sem querer transparecer saio do iluminismo pagão e caio na sacra-santa fé.

Mas que lamúrios advém que discuto isso contigo agora? É que por hora penso que as contradições são xifópagas, as similitudes e as não similitudes parecem seres no espelho, uma imagem e outra, imaginada. E por mais que não seja magnetizada, essa noção de paradoxo entre vida e morte, entre certo e errado, não são mero maniqueísmo ou extremismo borra-botas.

Na verdade, nosso discurso sempre é assim: veneno e antídoto. Sim, podemos matar certa quimera e assim, como passe de mágica, fazê-lo renascer. Ou seja, renascer nesse caso não é sintoma espiritista. Saiba que tudo no mundo pode morrer ou nascer, depende de quem queira, quando queira e pra quê queira. Ah está bem! Então, acho que é hora de começarmos a reinventar, pois a mesmice comprou terreno-latifúndio por aqui, e a novidade não veio nesse caso da beira da praia.

Uma pena, pois poderíamos imaginar que para sassaricar é preciso inovar. Salvemos nossa memória em memória RAM e comecemos a reconstruir do zero, recriando mexericos, soldando porcarias com massa e transpondo o que antes era lixo em mera erudição. Como fazer? Muito simples. Faça tudo igual, a própria consciência da contemporaneidade se incumbirá do resto.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Cumprir a tarefa comprida.


Affe!!! Tem certas coisas que não dá mesmo vontade de fazer. Às vezes é melhor pedir, implorar ou até mesmo desistir, resistir à falta de vontade é praticamente impossível e nesses casos, a importância decide: DESISTA!

Mas o que não é feito de tempo nessa vida? Temos que dar início (talvez o mais difícil) e imbuir... Labutar, “correr-atrás”, assimilar que finalizar pode ser em muitos casos: ÊXITO. Não vale à pena esperar, é preciso fazer logo, por mais que dificuldades sejam equipamentos de fábrica e com custo adicional, irrefutáveis. Delongas, milongas, no final, dá vontade de resistir e fingir que aquilo não existiu. Então, seja perseverante e objetive aquilo que precisa ou quer, não adianta esperar, torcer, rezar. Tem que ser você, aquilo a fazer é parte integrante de sua existência. Então comece logo, quanto mais cedo começar logo irar cumprir a tarefa comprida. Seja ela: mudar de corte de cabelo, perder a pança adquirida, mudar de casa, concorrer a um concurso, finalizar a decoração da casa, aprender um novo idioma, arrumar um novo amigo ou uma amiga, encomendar um filho ou filha, matar a humanidade com uma pinça, se enforcar em um pé de coentro, encontrar Osama Bin Laden, formar na faculdade, arrumar o guarda-roupa, mudar de cor de pele (alusão ao Michael antes Jackson) e... Blá blá blá... blá blá blá... Pepepê caixa de fósforos!

Em tempo antes que mude desse planeta: Siga em frente, ande rente, nunca tente, sempre consiga!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Tão parnasiano labor!


Laborar, trabalhar, suar (às vezes), esforçar. Isso não é sinônimo de algo ruim, é sinônimo de que pra que isso exista você é fundamental. E mesmo que olhes de cá aquilo lá ocorrer, sua presença é a metamorfose e suas possibilidades, sua mimese alquímica, fertilidade signatária de sua única existência.

E tudo o que fazemos é labor, inclusive o lazer, o ócio e amar. Temos que empreender esforços, mediar contratempos e exigir sucesso, sempre tudo a contento, e como tudo na vida, a concorrência, a exigência, a eficiência e a opulência são inescapáveis. Esforços, preparação, hora certa, criatividades e senso de pertencimento são elementos fundamentais deste labor. E nisso, o amor não escapa, tudo nele está presente, com um simples detalhe diferenciador: sua beleza parnasiana.

Amar não é apenas quando não dá mais pra disfarçar. É ainda com isso, termos que todos os dias, “religiosamente” laborar, afinal tal negócio não deve falir. E como fábrica que sem férias coletivas não descansa, o vapor é incessante. Tão estafante quanto prazeroso é tal atividade, que assina carteira, cobra imposto, tem suas atividades específicas controladas por especialistas e ainda, possui desemprego.

Hum, que perdoem aqueles da mais valia, mas não vendendo sua força de trabalho em dias de hoje, corres o risco de um empreendimento filantrópico, e pra não se tornar misantropia, recomenda-se batalhar por um lugar ao Sol. E aqui me remeto até ao amor próprio, afinal se não cuidarem de ti, quem irá?

Por fim, pra não me achares Getulista em tempos (ops) de esquisitices, aqui se labora de todo o jeito. Várias formas de amar são possíveis e legítimas, intangíveis, inovadoras ou rupestres. Se não concordas pense rápido: Se amar é laborar, o digno nesse caso é ter competência e vontade de desafiar. O problema é que não há férias, pois solidão pode ser pra ti, uma aposentadoria sem remuneração.

Está na súmula!


Encarar discutir sem agredir é muitas vezes tarefa controversa. O que fazer se suas abstenção moral surpreende a quem é subtraído de sua superlativa verdade? Acho que deter nesses casos é convencer, jamais tentar coexistir, a lenda aqui não “sub-existe”. E pra quê contrariar os ditames já postulados pelo tempo? A preguiça impera e a imprecisão ao indagar nunca aparece, oras, não veio aqui pra questionar?

Ah, sim! Você não vive, apenas sobrevive. É amorfo, levado pelos que querem te levar, deixado por quem querem te deixar e modificado por quem quer e até mesmo por quem não quer te modificar. Lê-se ali, acredita, e se em outro lugar diz o contrário, também acredita. Pra que questionar? E as verdades inescapáveis são muito pouco confundíveis. Tão sensatas que para a existência humana, só resta aproveitar todas as verdades, tudo aqui é inescapável.

Acho que está na hora de modificar. O avesso precisa aparecer pra compreendermos os lados, a oposição deve ser vista e analisada, além de claro, oportunizada. Esqueçamos a idéia de que as verdades são intransponíveis, pois aqui nessa vida, nas anteriores e nas que quiçá virão, não são como partidas de futebol, onde o que é o Juiz escreve em sua súmula é a verdade dos fatos. Será?

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Notas de Certa Quimera.


Sintonias... Simpatias. Sinestesia. Tudo parece ter seu lugar, alocado como gavetas numa estante, onde casa qual tem o seu exato lugar de prostrar. Nuances não são meros enredos querendo dizer algo, o que é enigmático, pouco claro, também tem nisso um valor deveras objetivo.

Pense, não falo de destino, mas digo em caminhos. Será que temos vários a seguir? Ou será que tudo o que fazemos parece abrir um caminho, onde algumas vezes sair ou coibir a sua existência é desnecessária ou até IMPOSSÍVEL. Ora, sem ser malthusiano às avessas, as possibilidades não são tão numerosas assim. Poderia você hoje se dar ao luxo de escolher? Quantas possibilidades sua vida lhe proporciona? Tem chances nesse exato momento de mudar totalmente o curso da vida? Até poderá mudar, mas necessitará de tempo. Oh! Tempo.

Claramente, a liberdade não está ai, nessas mil possibilidades, está na forma como lida com elas, tenha certeza. Ou se discorda, veja, agora, o que poderia fazer de novo. Não está tudo atrelado, tudo tem sentido, a não ser que faça algo que comprometa a sua tão querida SEGURANÇA. Seria louco? Então venda a sua casa e faça aquele Cruzeiro tão desejado, compre duas garrafas de vinho Cabernet dos mais caros e beba sozinho. Terá graça? Sentido? Futuro?

É, acho que viver não é tão simples, somos levados por uma correnteza de probabilidades, algumas, contáveis. Poucas chances têm de mudar, renovar, recriar, e se pensa nisso, quando esta surgir, faça! Senão, faça como alguém que planeja e almeja: OBSERVE. Verás que estamos ligados como corda de caranguejo, e tirar um nesse caso não é mudar e sim, desfalcar. Na tentativa de mudar, melhore, potencialize. Um toque aqui e outro ali, mas creia que seus passos são construtivos, e a solidez nesse mundo não é banalidade de quem pisa com segurança.

As chagas de uma operação mental



Vixe!!! Depois de algum tempo afastado da escrita (os dedos e a mente também tiram férias), volto a escrever devaneios, expurgar sentimentos e canalizar idéias. E nada mais constrangedor do que tirar das férias aqueles que há tempos não gozam de tão pouco sacrificioso benefício capitalista. Descansar é um verbo difícil de conjugar, pois na prática parece que falamos de abstrato e muito pouco, na verdade, se pode relaxar.

Aliás, relaxar até que é possível, só ocorrerá se você desligar a televisão para não se aborrecer com as famigeradas notícias do sub-mundo ao qual pertence, ignorar os altos preços inclusive da água mineral que por ora ingerirá. Ao seu redor, aquela multidão, barulho, confusões... Abstrair nesse caso é sumir, e como isso ainda não é bem imaterial da humanidade, o que lhe resta é se miscelanizar. Sim, de miscelânea! Misturar. E ai, tudo vira galhofa, que antes que se organize, a ressaca já avisou a quem é de direito.

Oh!!! E aquele calor na hora de dormir (made in Aquecimento Super Global), não há onde achar um lugar tranqüilo pra aproveitar a brisa, a não ser que goste de calor em seu cangote. E então, tudo se transforma em aventura, mas até dormir? Sim, calma, está de férias lembra? Hum... Não dá pra ligar ar-condicionado, haja vista que onde está o valor cobrado pelos KW, seu décimo terceiro do ano terá todo que escorrer pra pagar esse pequeno mimo. Então vá dar uma arejada, sentir ao menos o bom ar nas narinas. Mas e se for assaltado? As chances são imensas. Melhor ficar em casa. Abana ai!

Acho que é mais sensato voltar a trabalhar. Lá, o ar-condicionado quem paga é a empresa, a segurança do prédio também, o clima é mais formal, portanto não há algazarras, sua mesa é isolada, logo ninguém o incomodará, e no entremeio do nada-fazer e o que-fazer dá-se uma boa relaxada. Férias pra quê?
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