Acabei de ler essas palavras de uma celebridade: “Como sou uma cidadã do mundo, aprendi que saudade é uma palavra que só existe na língua portuguesa”. Estranho ouvir isso, de uma pessoa que julgava ser pelo menos sensata. Parece, através de suas palavras e do contexto (ela está saindo de um famoso programa de tv) que os sentimentos são selados a partir da criação das palavras... Saudades então só existe entre os pobres colonizados que formam o País Brasil?
Ora, sem medo de me tornar parnasiano, não é por que viajo o mundo e conheço deveras suas cicatrizes e esquinas dos cotovelos que posso negar a existência de um sentimento, diga-se de passagem, grandioso, doloroso e bonito. Quer dizer que saudade não existe?
Quando as pessoas que amamos se afastam, o que sentimos? Quando perdemos alguém que amamos, o que sentimos? De momentos felizes e carinhosos, que passaram e nos marcaram, o que sentimos? Objetos que um dia nos foram importante e que por algum motivo se perderam, o que sentimos? Talvez, devamos ressignificar o sentimento, porque nenhum outro lugar do mundo caracteriza esse sentimento? Ou deveríamos ressemantizar e chamar de “dor da perda”, “vontade de ver de novo”, “desejo de reencontrar”.
Faça-me uma garapa! Parece que conhecer o mundo torna algumas pessoas bestas e simplórias. E lhe digo com o ranço de quem se decepciona: Sinto saudades do tempo em que o mundo era do tamanho que ele realmente é: grande. E as pessoas eram senão mais humildes, porque se sentiam do tamanho que de fato são: pequenas.
Ora, sem medo de me tornar parnasiano, não é por que viajo o mundo e conheço deveras suas cicatrizes e esquinas dos cotovelos que posso negar a existência de um sentimento, diga-se de passagem, grandioso, doloroso e bonito. Quer dizer que saudade não existe?
Quando as pessoas que amamos se afastam, o que sentimos? Quando perdemos alguém que amamos, o que sentimos? De momentos felizes e carinhosos, que passaram e nos marcaram, o que sentimos? Objetos que um dia nos foram importante e que por algum motivo se perderam, o que sentimos? Talvez, devamos ressignificar o sentimento, porque nenhum outro lugar do mundo caracteriza esse sentimento? Ou deveríamos ressemantizar e chamar de “dor da perda”, “vontade de ver de novo”, “desejo de reencontrar”.
Faça-me uma garapa! Parece que conhecer o mundo torna algumas pessoas bestas e simplórias. E lhe digo com o ranço de quem se decepciona: Sinto saudades do tempo em que o mundo era do tamanho que ele realmente é: grande. E as pessoas eram senão mais humildes, porque se sentiam do tamanho que de fato são: pequenas.
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