
Os de religião protestante abominam. Superiores em sua fé, abortam qualquer idéia de respeito e miscigenação, com raras exceções, mas bem que em suas sagradas epopéias em templos luxuosos (desculpem qualquer sinal de ironia), realizam sim, rituais totalmente sincréticos. Descarregam seres de outros seres e até, usam de elementos como sal e água pra benzer (?), na falta de originalidade (ver texto abaixo) busca-se imitar o que é sucesso!
E por mais que iconoclastas sejam, muitos desses sentem arrepios ao ver certos qüiproquós arrebanhar e “salvar” tantas pessoas. Libertam-se ante suas vestes longas e censuras nos beiços de lado e testas franzidas, mas ainda que não admitam, há sim um quê de balaio nesse sacro-santo babado.

E os de cá, que querem mesmo o que é bom e que faz bem (nem sempre andam estes juntos), louvamos (não é bem essa a palavra) a tudo aquilo que acreditamos, seja lá de onde vêem! Ai caímos na igreja e rezamos em eucaristia, saímos num templo pra tomar um passe e logo ali, na porta, um banho de pipoca e folhas em riste pra sucumbir o que é ruim nos aguardam. Quer proteção maior? Melhor ser assim, sincrético do que muitas vezes, olhar para um ponto ao longe achando que é luz e acabar sendo o reflexo maquiavélico do Sol sobre um reles vil metal!
Ah! Sou de Obaluaê (imagem de cima) com Santa Marta (imagem de baixo), e muitos outros me cercam. Salve Deus!
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