
Esse título retrata um trecho de Macunaíma, de Mário de Andrade. Aqui não se trata de análise literária, mas de relembrar o quão pitoresca é nossa nação cultural brasileira. Isso tudo onde, com alguns traços xenofóbicos, ainda procura em lampejos de além mar, verificar sua alma mais pura e límpida.
E então, lembro aqui de seres, ou de extra-seres que povoam nosso imaginário totalmente tupiniquim, e que ainda que faça força pra evacuar, saem ladrilhos de rubis e turmalinas no lugar de essência vital oriunda de nossas tripas. Onde estamos? O que somos? Quem somos?
Somos seres que pulam de um pé só com cachimbo e que andam em ventanias, formando redemoinhos, que enfeitiçamos ao som da temida Iara, que tememos o boitatá e que rodamos alegres ao titubear do boi-bumbá. Gente que saúde nas sextas-feiras o Oxalá e que nos murerês vemos duendes e fadas. Temos a Potira e o Pai José e por fim, ainda dizemos que Deus, pobre coitado, é brasileiro.
Isso sim é a brasilidade envolta em si mesma. Isso mesmo é ser brasileiro respeitando seus armengues e seus capengues, porém, percebendo, que melhorar não é trazer de fora aquilo que de nós, podemos solucionar. E como Macunaíma, com humor, recebamos essa cultura estrangeira. Mas façamos como a nobreza de lá: escolha muito, cheire de tudo, experimente pouco e digira quase nada. E o que vem daqui, por mais que deteste, pelo menos valorize.
E então, lembro aqui de seres, ou de extra-seres que povoam nosso imaginário totalmente tupiniquim, e que ainda que faça força pra evacuar, saem ladrilhos de rubis e turmalinas no lugar de essência vital oriunda de nossas tripas. Onde estamos? O que somos? Quem somos?
Somos seres que pulam de um pé só com cachimbo e que andam em ventanias, formando redemoinhos, que enfeitiçamos ao som da temida Iara, que tememos o boitatá e que rodamos alegres ao titubear do boi-bumbá. Gente que saúde nas sextas-feiras o Oxalá e que nos murerês vemos duendes e fadas. Temos a Potira e o Pai José e por fim, ainda dizemos que Deus, pobre coitado, é brasileiro.
Isso sim é a brasilidade envolta em si mesma. Isso mesmo é ser brasileiro respeitando seus armengues e seus capengues, porém, percebendo, que melhorar não é trazer de fora aquilo que de nós, podemos solucionar. E como Macunaíma, com humor, recebamos essa cultura estrangeira. Mas façamos como a nobreza de lá: escolha muito, cheire de tudo, experimente pouco e digira quase nada. E o que vem daqui, por mais que deteste, pelo menos valorize.
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