
Tem sufocações quem nem vômito conseguem retirar! São como espinhaços de peixes presos a uma garganta que não pode ser cortada, rasgada, descolada, absorta diante de presas famintas num inóspito e famigerado lugar. São gritos uníssonos que não podem jamais serem ouvidos, pois é tão seu, que nem mesmo eu, sendo você, posso perceber.
Digo-lhe isso em virtude de certas observações surgidas ao acaso, porém com destino certo tal qual flecha, sem curvas, sem interrupções, sem abnegações. A dor é única, porém o surto, dignificante. Nas mãos do arqueiro, o seu destino, a glória destemida daqueles que a ti apedrejam, e por mais que sussurros e lamúrios relampejem, nada mais te resta do que ceder, perecer ao que é indubitável, sagrado, fiel à sua cerne, carne que jamais putrefaz, aquilo que ordenam e que um dia, aqueles que seus olhos a isso cerram, sem direito nem a odor, jazem!
Mas por mais que tente, cercas não são feitas pra prender, apenas para nortear, marcar, sinalizar, não como nuvens, existem, mas não impedem, são susceptíveis e mesmo quando intangíveis, sucumbem à sagacidade daquele (a) que luta, amputa suas bases, como uma rasteira. E como aquele que possui apenas um olho, enxergas o que é apenas necessário, aniquila tudo o que não é imprescindível e torna apenas audível, o que para os outros é apenas observável. A eficiência é xifópaga à necessidade.
Mas se perguntas, afinal, do que falas? O que é tão necessário que tenha que ser intransponível e ao mesmo tempo, revolucionária? O que é tão imutável e concomitantemente, reveladora? O que pode ser tão fundamental como a própria existência? E te respondo, sem ar superior, mas com a certeza de que me compreenderás... Já imaginou opinar, ser aquilo seu e a ti repudiarem? Já cogitou a idéia de ser um em cem, dez em mil e cem em um milhão? O que faria se te perseguissem e te julgassem, abaixaria sua cabeça?
Não! Flecha jamais se curva, e se o alvo se aproxima e seguem na frente empecilhos, atravessa. Assim são certos valores humanos, incorrigíveis, inexeqüíveis, intangíveis. São condutas ordinárias que em situações ordinárias (aqui cabe dupla interpretação) se demonstram e são, pra nós, impossíveis à fuga. Eis aqui, o que podes julgar e defenderei, eis aqui o que deves olhar e te cegarei, eis aqui o que podes mudar e eu impedirei, eis aqui o que podes falar e eu calarei. Pra tudo há um preço, podes negociar, mas para a honra, o único valor de barganha é você fazer uma flecha aos meus olhos se curvar.
Digo-lhe isso em virtude de certas observações surgidas ao acaso, porém com destino certo tal qual flecha, sem curvas, sem interrupções, sem abnegações. A dor é única, porém o surto, dignificante. Nas mãos do arqueiro, o seu destino, a glória destemida daqueles que a ti apedrejam, e por mais que sussurros e lamúrios relampejem, nada mais te resta do que ceder, perecer ao que é indubitável, sagrado, fiel à sua cerne, carne que jamais putrefaz, aquilo que ordenam e que um dia, aqueles que seus olhos a isso cerram, sem direito nem a odor, jazem!
Mas por mais que tente, cercas não são feitas pra prender, apenas para nortear, marcar, sinalizar, não como nuvens, existem, mas não impedem, são susceptíveis e mesmo quando intangíveis, sucumbem à sagacidade daquele (a) que luta, amputa suas bases, como uma rasteira. E como aquele que possui apenas um olho, enxergas o que é apenas necessário, aniquila tudo o que não é imprescindível e torna apenas audível, o que para os outros é apenas observável. A eficiência é xifópaga à necessidade.
Mas se perguntas, afinal, do que falas? O que é tão necessário que tenha que ser intransponível e ao mesmo tempo, revolucionária? O que é tão imutável e concomitantemente, reveladora? O que pode ser tão fundamental como a própria existência? E te respondo, sem ar superior, mas com a certeza de que me compreenderás... Já imaginou opinar, ser aquilo seu e a ti repudiarem? Já cogitou a idéia de ser um em cem, dez em mil e cem em um milhão? O que faria se te perseguissem e te julgassem, abaixaria sua cabeça?
Não! Flecha jamais se curva, e se o alvo se aproxima e seguem na frente empecilhos, atravessa. Assim são certos valores humanos, incorrigíveis, inexeqüíveis, intangíveis. São condutas ordinárias que em situações ordinárias (aqui cabe dupla interpretação) se demonstram e são, pra nós, impossíveis à fuga. Eis aqui, o que podes julgar e defenderei, eis aqui o que deves olhar e te cegarei, eis aqui o que podes mudar e eu impedirei, eis aqui o que podes falar e eu calarei. Pra tudo há um preço, podes negociar, mas para a honra, o único valor de barganha é você fazer uma flecha aos meus olhos se curvar.