Alfinete nos olhos! Observar pra quê?

Alfinete nos olhos! Observar pra quê?
A intuição me parece mais lúcida que o raciocínio parco dessa gente Reality... Para outros, é necessário criticizar e aqui é o lugar!

Blog do Abuh

Destinado a refletir, a liberar os sentimentos críticos, falar sobre a vida e intercambiar pensamentos. Jardim repleto de flores e frutos, comestíveis e outros, indigeríveis. Depende do seu gosto, ou desgosto!

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Dois litros de Lexotan®.


É verdade, realmente andamos por ai, absortos! A cada passo ou piscar de olhos nos deparamos com situações aos quais é difícil manter a sintonia normal do nosso psicológico. Mas se decidimos deixar de sair e nos enfurnar em casa, lá está a TV a mostrar as mesmas cenas que antes, preferi me abster pra não me indignar. Decido desligar a tv, mas ouvir a rádio dá no mesmo, vamos então abrir uma revista... Ledo engano, a mesma realidade (irretocável) está lá estampada e comentada às vezes com mais detalhes do que a própria imagem. Decido então dormir, mas parece que os sonhos estão sendo captados pelas antenas de TV, ou pelas freqüências modulares das rádios ou pela energia da revista que está lá na sala. Sonho (ou será pesadelo?) com a realidade.

Será que está difícil viver no mundo de fantasias? Tem horas que gostaria de me refugiar lá, pelo menos, teria dois minutos pra sossego e ainda ganharia dois tostões de alegrias. Tem horas que a realidade assusta, incomoda e muitas vezes aflige quase ao desespero. Não é possível fugir, nem mesmo ao seu mais íntimo refúgio, pois nele estão marcado a ferro e brasa esse invólucro de perturbações e conturbações de nossa sociedade.

O que resta mesmo é tentar mudar essa realidade (quase instransponível), se adequar a ela (quase impossível) ou tomar por dia antes de sair, dois litros bem medidos de Lexotan! Aliás, acompanhado de um copo de whisky. Assim quem sabe não enxergamos uma realidade diferente, somente possível quando nossa mente está em lugar onde nem a fantasia pode impregnar de tanta realidade e onde conseguir imaginar algo que não seja tão cruel como o real seja possível. Ou não.

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