Nessa terra do “salve-se quem puder!”, muito do que se ouve são gritos. A sociedade escandalizada assiste na televisão o terror em Mianmar, ao mesmo tempo, ouvem tiros no quintal de um vizinho muito banal. Normalidade das coisas, o que fazer pra mudar? É assim mesmo a vida. No dia seguinte ao “Boa Noite” de Fátima Bernardes, procuram saber dos babados, de muitas anáguas de muitos detalhes.
As motivações são já sabidas, afinal, o ócio de cada dia, as leva todos os dias à janela da mais enxerida. Mas que loucura é esse mundo de hoje, que de tão tacanha tornou-se selvagem. Até vi ontem estarrecido o Leão do Governo Federal me falar de diminuição de taxas. Ora bolas...!

E nessa floresta sanguessuga de gente tão próxima e familiarizada com os problemas alheios, que em tanta violência e repúdio ao outro, nos escandalizamos com o preço do leite integral. E de tanta macacada por um pouco de farinha, destrói-se uma vida por uma merreca ou nem isso. E são esses vizinhos e vizinhas engalfinhadas na arte da fofoca, que se ouve em anedota o que houve ontem no bairro.
Como não sou de tal hábito, absorto e entediado, assisto na televisão um maluco fritar batatas, mudo de canal e me empolgo, pois se vislumbra na minha frente chá e filosofia, a vida boêmia na capital Romena. Ponho a me esgueirar no sofá, que coisa peculiar. Na hora de dormir, algo me incomoda, pois ouço da janela, o último fôlego da fofoca. Mas já é tarde e ainda assim, fala-se de que?
É que a noite todos os gatos são pardos (Lucerna sublata nihil discriminis inter mulieres), e a mesma que agora conta o lastimado, em tempos de outrora ou até mesmo AGORA, pode ser a vítima ou a vitimadora da próxima fofoca.
As motivações são já sabidas, afinal, o ócio de cada dia, as leva todos os dias à janela da mais enxerida. Mas que loucura é esse mundo de hoje, que de tão tacanha tornou-se selvagem. Até vi ontem estarrecido o Leão do Governo Federal me falar de diminuição de taxas. Ora bolas...!

E nessa floresta sanguessuga de gente tão próxima e familiarizada com os problemas alheios, que em tanta violência e repúdio ao outro, nos escandalizamos com o preço do leite integral. E de tanta macacada por um pouco de farinha, destrói-se uma vida por uma merreca ou nem isso. E são esses vizinhos e vizinhas engalfinhadas na arte da fofoca, que se ouve em anedota o que houve ontem no bairro.
Como não sou de tal hábito, absorto e entediado, assisto na televisão um maluco fritar batatas, mudo de canal e me empolgo, pois se vislumbra na minha frente chá e filosofia, a vida boêmia na capital Romena. Ponho a me esgueirar no sofá, que coisa peculiar. Na hora de dormir, algo me incomoda, pois ouço da janela, o último fôlego da fofoca. Mas já é tarde e ainda assim, fala-se de que?
É que a noite todos os gatos são pardos (Lucerna sublata nihil discriminis inter mulieres), e a mesma que agora conta o lastimado, em tempos de outrora ou até mesmo AGORA, pode ser a vítima ou a vitimadora da próxima fofoca.
Um comentário:
amigo seu texto esta muito interessante... uma cronica sutil
vc esta q nem a bahia no caminho certo, creio q esse jornalista será babado,
muito bom
bjos
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