
“Onde andas sabiá? Alivia a minha dor!”. Hoje bem menos “cada um no seu quadrado” e torcendo para que esta circunferência diminua sem lipoaspiração, o mundo que diz “ser pequeno” hoje me atoleimou.
No País das fábulas, onde a asfixia da corrupção torna o Brasil ainda maior do que é, visto que a cada notícia escandalosa, ao qual nem mais nos escandalizamos, o País se mostra com mais possibilidades de achincalho, de avacalhação. E mesmo que haja pessoas de bem (sim, elas existem!) no mundo político, confesso já estar com o olhar treinado para desacreditar em tudo que ouço.
Após perceber a dimensão obesa do país, sabendo de histórias do Oiapoque até o Pontal do Seixas, tenho informações que (sic) este país, tende a mudar. Mudar em que? Na forma de delação? Onde aquele que ajudou se redime e jogar merda no ventilador? Não! Ouvi dizer que nas eleições, aquela democracia que as gerações anteriores tanto lutaram para ser algo factível, finalmente será não um penico, mas o lugar de enxugar o Brasil.
Depois de golfarmos assistindo o Horário Obrigatório Eleitoral, perceberemos que conhecer a pré-história da criatura política que ora se anuncia, é obrigatoriamente, não insistir no erro. Isso ocorrerá em breve (sic). Cansados de sermos gordinhos, com gordura e pelancas de sobra, decidiremos ficar esbeltos. Tiraremos dos palanques os antigos donatários de suas cômodas situações e colocaremos lá, no altar particular, pessoas com compromisso, pelo menos que não seja para o bem de todos, pelo menos que seja pelo meio ambiente, pelas crianças e idosos, pela saúde, pela educação, pelo trabalho.
Então, perceberemos que encolhemos e paradoxalmente nos agigantaremos. O Brasil ficará menor, onde a humildade e a boa índole nos unirão. Aproximados, perceberemos que enfim, tudo mudou. O passado em si mesmo jaz.
Que pena, o sabiá já voou! Logo após a dor voltou! E (sic, segundo informação consta), este meu discurso está mais para sonho do que para o real, simples e cru. Continuaremos um país da fome e mesmo assim obeso. Cheios de saturação, de problemas advindos da saúde, de uma morbidez incalculável. O bom, é que neste caso, as delícias degustadas amenizam um pouco o desprazer de estar aqui e sentir o gosto amargo de comer e depois, por nossa mea culpa, fazer cara de quem comeu e não gostou!
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