Alfinete nos olhos! Observar pra quê?

Alfinete nos olhos! Observar pra quê?
A intuição me parece mais lúcida que o raciocínio parco dessa gente Reality... Para outros, é necessário criticizar e aqui é o lugar!

Blog do Abuh

Destinado a refletir, a liberar os sentimentos críticos, falar sobre a vida e intercambiar pensamentos. Jardim repleto de flores e frutos, comestíveis e outros, indigeríveis. Depende do seu gosto, ou desgosto!

domingo, 7 de fevereiro de 2010

A Irmandade e a Obscenidade



O que há de errado neste torpe cenário artificial? Porque ante ao obliquo desejo de aparecer, se opina por estarrecer ao comover? Estarrecer é transpor! Mostrar o incomum, o não cotidiano, extravasar! Comover é trazer a tona elementos sentimentais, intelectuais, de certo, para eles, mais banais. Pode-se então, na medida do estarrecimento, trazer a Volga polêmicas de uma dita “sociedade moral”. Trazer à baila, confluências e incongruências a fim de evoluir a partir do pensamento do outro.

É a mulher que se apaixona por outra, é a religião que aprisiona e não liberta, é a vida difícil que parece mais fácil que a vida fácil, é a convivência abalada por incompreensão. Onde tudo parece beleza se enxerga impurezas, na vida é preciso seguir... Mas ao contrário, o paradigma da obscenidade e da vulgaridade são caminhos mais precisos para o objetivo almejado. A chamada audiência gosta de ver o ‘circo pegar fogo’. Entenda este tal circo em chamas como a pura e singela baixaria.

Poderia ser o circo pegar fogo por pensarmos sobre o nosso país de forma antagônica, de acharmos o aborto e as drogas algo que deveria ser liberado e ao contrário, usar vestido rosa choque em faculdade um absurdo. Pensar que a polícia brasileira é um covil de uma moral estapafúrdia e que o letramento para alguns é sinônimo de superioridade. Estigmatizar que a cota para negros anda clara demais e que ultimamente, a chamada camaradagem é a lei de suportar e não o de admirar.

A brutalidade frente à delicadeza, a crueldade e a pureza, a popularidade e o ostracismo, tudo isso parece interessante, batalha entre multi-propósitos. Mas, diga-se de passagem, achar que o interessante que há em mim é minha silhueta ante um espelho anacrônico é no mínimo constatar que o frasco é muito melhor que o produto. Bem, em certos casos, o produto parece fora do vencimento e não é preciso experimentar para constatar.

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