
Onde há futuro, mesmo que seja parco esse desejo de haver, há certamente o desejo de completude, pois a solidão é nefasta para aqueles que desejam construir. Mas o que de fato levam as pessoas a temerem a solidão? Medo de não ter diálogo? Receio da não reciprocidade? De não ter a quem contar suas fábulas da vida? De partilhar o sofrimento da velhice e suas inapagáveis marcas?
Uma pergunta discreta, que deveria ser secreta tange tal reflexão: não é um pensamento egoístico querer viver eternamente com alguém por temer a solidão? Será a solidão a necessidade que deveríamos aproveitar para conviver pelo menos um pouco conosco? De nos aproveitar, criar ojeriza, perpetuar sementes e planejar subterfúgios?
A nossa sociedade teme tanto isso que parece refutar tal idéia e sem falso testemunho, ocorre mais do que se gostaria, encontrarmos a solidão à porta de muitos por ai, mas a convivência consigo é tão insuportável, que a solidão parece algo irrespirável, insuportável, insofismável. Letal. E se deixa de encontrar soluções para algo que não deixa de ser, em certa medida, inevitável. Aproveitar a si mesmo é uma chance rara.
Dizer a si mesmo certas coisas, usar da não presença para efetuar ações arriscadas a um olhar avaliativo, comandar todas as situações sem temer constrangimento, reger sua própria orquestra. O único mal é que não há platéia, algo insuportável para nós, seres humanos.
Uma pergunta discreta, que deveria ser secreta tange tal reflexão: não é um pensamento egoístico querer viver eternamente com alguém por temer a solidão? Será a solidão a necessidade que deveríamos aproveitar para conviver pelo menos um pouco conosco? De nos aproveitar, criar ojeriza, perpetuar sementes e planejar subterfúgios?
A nossa sociedade teme tanto isso que parece refutar tal idéia e sem falso testemunho, ocorre mais do que se gostaria, encontrarmos a solidão à porta de muitos por ai, mas a convivência consigo é tão insuportável, que a solidão parece algo irrespirável, insuportável, insofismável. Letal. E se deixa de encontrar soluções para algo que não deixa de ser, em certa medida, inevitável. Aproveitar a si mesmo é uma chance rara.
Dizer a si mesmo certas coisas, usar da não presença para efetuar ações arriscadas a um olhar avaliativo, comandar todas as situações sem temer constrangimento, reger sua própria orquestra. O único mal é que não há platéia, algo insuportável para nós, seres humanos.
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