Talvez essa geração seja a que menos se choca com os acontecidos de tão globalizada sociedade. Vemos o narcotráfico virar status e sobremaneira, uma forma de conquistar grana. Vemos um esporte na grama ter mais importância que as alcovas do próprio corpo, onde por mais que se tente, o tal goal é mais relevante do que ir ao Parque com família no domingo a tarde. Tudo parece futebolístico, inclusive chutar as mentiras políticas de cá para lá.
E essas “Jogadas ensaiadas” são tão comuns, que ao ver a próxima, aquela que acabara de passar já não importa mais. É tudo tão instantâneo, que uma fila indiana parece tomar conta no nosso cotidiano. Memória e reflexão pra quê?
E por mais que seja enfático o acontecimento, esquece-se ante-fato do que mesmo o pós-fato ainda tenha a dizer, são preâmbulos imaginários, onde estar atualizado é saber do que acontece no momento. Agora! Aliás, agora não! Agora! Puxa, já passou! Agora!
E crimes hediondos (?) surgem e somem como se sempre houvesse mais por vir. E somem como se fossem banais, ou seja, há mais para se estarrecer! Sim, guarde os psicotrópicos e barbitúricos, a sua neurastenia ainda tem tempo pra descansar. O que mais falta?
Talvez falte mais senso de responsabilidade. Acreditar que os rumos parecem claramente incertos, onde não há mais o que fazer a não ser mudar. Não é ideologismo ou neologismo, é um simples choque de realidade, onde vemos pasmas as pessoas, que nesse estado, preferem ir a um bar para curtir suas fugazes vidas a ter que pensar que algo precisa ser mudado. E às vezes até acho que seja digno, em outras, só mesmo colocá-las numa poça d’água com eletricidade. Arre!
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