Pernosticismo às indagações do mundo contemporâneo? Sim, somos fruto de uma construção magnética, e quem tem seus ares energéticos que se segure na poltrona enquanto assiste ao Reality Show! Hum... Saudades daquele tempo em que... Lúcido, mas pouco translúcido.
O que quero dizer é que a vida caminha, para frente, e antes que milico tenente pudesse dizer o que deveríamos fazer, já haviam por ai, outros seres que tomavam de assalto a nossa tão particular maneira de ser. Sim, podemos ser como queremos. Mas o levante contemporâneo da universalização de seres, transformam e nos fazem um em mil, com jeito e marra de qualquer um dos mil. Não mais a peculiaridade, a singularidade, mas a uniformidade, a mesmice e a falta de um “Q” a mais.
As mesmas e simplórias mentes a pensar juntas e uníssonas achando ser pessoais, inovadoras e contra-pragmáticas. Ah ta! O que fazer se a qualquer momento você desiste de si em prol de uma ideologia ressemantizada? Nem sabes acerca do júbilo, mas porque é fashion, achas que pode valer a pena. Hum... Mas como ser individualista em tempos tão contrários ao prêt-à-porter? Faça uso do industrialíssimo conteúdo massivo que tem a sua mesa... Mas ao inverso de usar talheres de prata, coma gosto e com as mãos, suje os dedos, antecipe a sobremesa à entrada.
Isso é possível, antes de se pensar em homogeneizar, pois a sua vida não é parte de quebra-cabeça, que precisa de outra peça para ter sentido. Ela é o próprio quebra-cabeça, que precisa de outros para ter sentido. Mas naturalmente que para que o conjunto tenha sucesso, sua parte deve ser feita. Não pense em destoar, pense em modificar. Ou foi construído o seu ser na fábrica de um Pólo Industrial?
Não à robotização humana, não aos impulsos conjuntos e maniqueísmo ao diferente / contra-hegemônico! Diferencie-se ao que parece ser igual. Modifique-se ao que parece ser normal. Não se carnavalize! Ser diferente é mais difícil do que ser igual, a totalidade disso é quixotismo, mas também o contrário, apesar de possível, me parece muito banal.
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