
Existem certos tratamentos que de contemporâneos, mais lembram a Era Medieval. Naqueles tempos (que naturalmente não vivi! Será?) as relações humanas, sim, as interpessoais se davam de forma a surrupiar dos menos espertos a chance de um lugar ao Sol. Rasteiras, obeliscos em desagrado, disse-me-disse, venenos anti-corpo-fechado e tudo o que há de mais arretado nesse mundo que até Deus duvida.
Pois nessa vida tão moderna, certos meandros bélicos ainda valem, decerto que mais tecnológicos, porém de espíritos bem démodé, old-fashioned, fora de moda. Mas o que se inventa de novo aqui é falta de criatividade e sem medo de maniqueísmos, digo a q ti que se defenda. Não, não é necessário correr para um curso de defesa pessoal, a tática aqui é coletiva. Claro que não é daquele “ecologismo” pueril tipo abraça-árvores, mas é de uma ideologia que de tão quixotesca é praticamente folhetim.
Mas como traça jamais rejeita roupa velha, sinto que há necessidade de uma mobilização do tipo a quem interessar possa. Que tal sermos gentis, competentes, sensatos, tranqüilos e acima de tudo, honestos? Sim, saiba qual a hora da briga e que ela seja com as mesmas armas e com as mesmas chances de defesa e de ataque, e quando falo isso digo: ao cair, espere levantar! Assim, teremos nos lugares desse tabuleiro de xadrez as peças certas nas casas certas. Enquanto isso não ocorre (e será que ocorrerá?), vou tomando Aspirinas para curar momentaneamente essa celeuma.